segunda-feira, 2 de março de 2015


PROMOÇÃO E MANUTENÇÃO DA SAÚDE - QUAL O PAPEL DA HOMEOPATIA?

Entende-se como promoção da saúde a ação médica que visa trazer a saúde para um indivíduo que não a tenha, ou trazer a saúde pessoal para o nível o mais próximo do ideal.
Nesse estado, o paciente levará a vida em sua plenitude físico-mental, não apresentando limitações devido à sua susceptibilidade mórbida e suas patologias consequentes.
Quando o indivíduo está sadio, sua ação no meio em que vive o caracterizará plenamente, e sua vida tenderá a se perpetuar. O envelhecimento será natural, e o final de sua vida será tão natural como nascer. E, a característica mais importante, o indivíduo será uma unidade total, não perceberá divisões ou partes em si mesmo. Haverá um silêncio orgânico, como define a Organização Mundial da Saúde, em que apenas veremos a manifestação plena da criatura.
Transcrevendo a definição mais difundida encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde:
SAÚDE é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.

Por outro lado, a manutenção de saúde visa, como o nome diz, manter a saúde, através de atos médicos que possibilitem a continuidade desse estado físico.
Sempre que dizemos isso, as pessoas pensam logo em Medicina Preventiva, que, apesar de não deixar de ser uma das ações da manutenção da saúde, é, porém, mais complexa.
Ir anualmente à consulta não é o suficiente, mas sim estar em acompanhamento para que a saúde se perpetue e, a qualquer alteração, seja adotada uma ação médica eficiente e bem dirigida.
Não é o tempo e muito menos o número de exames que garantirão a manutenção da saúde, senão o seu seguimento por um médico atendente.
No mundo, principalmente fora da medicina setorizada americana, como a nossa, essa é uma praxe comum. Nos nossos serviços de consultório, o resultado disso é um envelhecimento sadio, e um final também bem diferente do comum, sem patologias.
O envelhecimento é muito mais lento que nas demais pessoas do nosso meio.
Uma senhora viveu 101 anos, e se mostrava ativa, sem limites mórbidos, consciente e participativa, tinha uma vida compatível com a maioria das pessoas de 75 a 80 anos.
Outra tem 80 e tantos anos e não para. Sai de casa todos os dias, tudo que faz ou tem que fazer o faz andando. Gaba-se do conquistado e se compara com irmãos e irmã que são doentes e ainda estão vivos, sendo ela a mais velha. Tem mente produtiva e ativa, e seu humor é impecável.
Não são frutos de um medicamento secreto ou mágico, senão de uma ação continuada visando à manutenção de saúde.
Nesse nível de atuação médica, entram as orientações para a maneira sadia de viver, sem modas, sem grandes consumos, apenas o uso de medicamento Homeopático, ou não, quando necessário.
Realmente, não basta fazer vacinas, visitar o ginecologista anualmente, ou o cardiologista. Tem que se ter um segmento do indivíduo como um todo. Nesse processo, podemos promover a limitação de um mal crônico incurável, o equilíbrio de uma estrutura física deficiente, e não apenas com medidas, no máximo sazonais, de prevenção.
O problema todo no Brasil é a falta do Médico Generalista, bem formado, e que naturalmente exerce sua função.
Neste nível de atuação médica, a Homeopatia mostra-se de inestimável valor. No sistema de promoção e manutenção da saúde, o indivíduo é o objeto de estudo, estando ou não ele doente, e toda a ação médica será para livrá-lo dos empecilhos mórbidos que lhe tiram a liberdade e a dignidade de viver, e daí, sim, alguma coisa vai ser feita para se resolver o estado mórbido.
A Homeopatia é, ainda, o melhor jeito de se fazer prevenção contra as doenças.
Radicalismos de qualquer parte, tabus, superstição não cabem num estudo sério, em que a saúde e a liberdade físico-mental dos indivíduos humanos são o fim maior da atuação médica.
Há limites sim. Eles são claros, e isto não invalida a grandeza da Homeopatia, do ponto de vista da terapêutica médica.
Quando um mal crônico incurável está em nossas mãos, é nossa função diminuir o mal, e melhorar a situação do paciente, seja com Homeopatia ou as outras quatro formas de se tratar os doentes.
O médico é soberano para avaliar e medicar, e cabe-lhe apenas o conhecimento médico e seu raciocínio para que possa exercer sua função.
É praticamente impossível fazer um protocolo, uma generalização de conduta com a Homeopatia, que é uma terapia que nos cobra individualização do doente.
Para cada doente, uma conduta adequada. Não há uma conduta para certa classe de doentes, por exemplo doentes hipertensos, sem o risco de se praticar uma medicina banalizada, seja qual for o nome que se queira dar para isso, bonito ou não, estranho ou comum.
A doença dinâmica reina entre os indivíduos da sociedade humana, e mais cedo ou mais tarde mostrará sua cara perversa e maldosa, levando vários deles à restrição de vida, sofrimentos e à morte lenta.
A Homeopatia, ainda no berço infantil, é a solução e alívio para muitos, e nos promete muito mesmo, se for bem estudada, entendida e desenvolvida, por um grupo de espírito livre, cujo interesse real seja desvendar novas fronteiras em busca da saúde total do ser humano.

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