quarta-feira, 2 de setembro de 2015


A MEDICAÇÃO - CUIDADOS 


O medicamento homeopático é manipulado usando qualquer matéria – aliás, são venenos em sua grande maioria.

Essas substâncias são capazes de produzir profundas alterações no nosso organismo e podem até levar à morte. Devido a essa capacidade de alterar nosso organismo, são usadas como medicamentos.

São vegetais, minerais, venenos de animais peçonhentos, produtos sintéticos, etc.

Vêm dos reinos vegetal, mineral e animal, além de matéria produzidas por uma doença, ou parte de um órgão doente de planta ou animal, e mesmo do homem.

São a matéria-prima dos medicamentos, através dos quais poderemos desenvolver nosso medicamento homeopático.

Porém, quando passam pelo procedimento de manipulação para se elaborar o medicamento homeopático, a dinamização homeopática, ganham uma capacidade de alterar o organismo sadio muito maior do que quando ainda eram matéria-prima. Nas experimentações homeopáticas, temos medicamentos que demonstraram mais de 12 mil sintomas, com suas variações peculiares, após essa “Dinamização”.



Isso deu origem a uma matéria médica (compêndio onde se tem descrito os medicamentos e suas características) muito rica.

Na elaboração do medicamento, ele vai perdendo matéria, através das diluições, e vai ganhando mais capacidade de produzir sintomas específicos e muito numerosos, que vão caracterizando um medicamento e o distinguindo de um outro.

Após essa diluição, ele sofrerá uns “sacolejos especiais”[i] que completarão a sua manipulação naquela faixa de diluição, o que denominamos de Dinamização.

Portanto, o medicamento pronto ou tem muito pouca matéria ou não a possui mais, porém, ainda mantém a capacidade de alterar o estado de saúde de um indivíduo são.

Mas, depois de sofrer uma dinamização, ele terá maior capacidade de gerar novos e mais individualizadores sintomas.

As Dinamizações


As dinamizações são descritas em decimais (D), centesimais (C) ou cincoentamilesimal (LM), quando forem diluídos por 10, 100 ou 50.000, respectivamente. Seguindo, virá em qual nível de diluição ele se encontra se 1, 2, 3 ...

A partir de um 9CH, através da química, sabemos que não haverá mais vestígios de matéria.[ii]

O que estarão trabalhando aqui são forças ainda não bem estudadas, mas que sabemos ser efetivas, baseados nas ciências atuais. Quando isso for estudado segundo critérios do Método de Estudo Cientifico, então teremos mais luz sobre esse ponto.

O medicamento assim obtido será descrito como um Medicamento Dinâmico, porque terá a capacidade de alterar a dinâmica vital de um organismo vivente.

Os Cuidados


Ele não terá matéria e será muito sensível ao ambiente, exigindo cuidados na armazenagem.

O fato é que o medicamento resultante é sensível a qualquer fonte de energia que incida sobre ele. Essa energia pode alterar o medicamento, o que não nos dará o estímulo que desejamos, e, por isso, a resposta do sistema não será efetiva contra o que desejamos tratar.

O medicamento deve ser guardado em um lugar seguro como aquele onde guardamos pratos, louças.

Deve ser tomado da maneira orientada pelo médico atendente, e não devemos mudar nada.


O Caso da Vovó


Certa vez atendi uma velhinha que tinha uma série de sintomas compatíveis com a doença crônica ativa, a doença dinâmica Psora, que lhe gerava alterações orgânicas muito desagradáveis, além de haver um risco iminente de ela enfrentar um acidente mórbido de grande magnitude.


Consultei-a e prescrevi um medicamento. No retorno, NADA...

Dediquei-me a reestudar o caso e, como não vi erro no diagnóstico e na conduta, comecei a verificar as condições que poderiam ser a causa desse horrível nada.

A farmácia era conhecida e idônea, não guardar o medicamento mais que um dia, comprar na tarde de um dia e tomar a dose no dia seguinte (mais que um dia ele já não funciona mais tão bem, isto com as doses únicas). Não comer nada logo após ter tomado a dose única, nem imediatamente antes, e guardar a meia hora necessária de jejum após o medicamento ter sido tomado pela manhã ao acordar. Não usar cânfora, que antidota a medicação, nem usar nenhum outro produto farmacêutico. Enfim, aqui, outro nada.

Mas por que não funcionou?

Perguntei novamente a ela:

- A senhora tem certeza de que não se esqueceu de tomar o medicamento no dia seguinte de comprá-lo, guardando mais que um dia?

Prontamente me respondeu, animada:

- Não doutor, tomei logo no dia seguinte. Para não esquecer, coloquei o medicamento em cima da TV enquanto assistia à minha novela.

Pronto, resolvido! Apesar de ter-lhe explicado que não poderia expor o medicamento a nenhuma fonte de energia, na preocupação de não esquecer, ela deixou sobre a TV, daquelas antigas, com tubo de imagem ainda, que emitia além de uma grande área de eletromagnetismo, Rx entre outros. Não funcionou mesmo!

Sua precaução de não esquecer se justificava porque essa era uma das queixas, o esquecimento.

Repetimos a dose, reforcei as orientações e então tivemos uma bela resposta, que até rejuvenesceu aquela senhora.

São muito importantes os cuidados que devemos ter com o medicamento. Mas não são tão complicados assim.








[i] Sucução



[ii] Diz a química que quando diluimos uma solução e chegamos a diluições acima do número descrito por Avogrado, 10-23, não teremos mais nada da matéria nessa diluição.