DENGUE
No momento em que vivemos enfrentamos um aumento no número
de casos de Dengue.
Há lugares onde o problema realmente é crítico e em outro
mais leve, mas a realidade é que realmente se configura como uma ameaça à saúde
das pessoas.
Essa doença se controla através da erradicação do um mosquito transmissor do vírus causador da doença. São os mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus.
Há uma tentativa de produzir uma vacina eficaz porém, como
em outras doenças virais, há dificuldade de cobrir-se os sorotipos do vírus.
Na verdade, o controle do mosquito é o mais efetivo meio de
prevenção e garante segurança à todos.
Essa ação vem sendo negligenciada pelo poder público
há muitos anos, não só no que diz respeito a Dengue, mas as outras doenças
infecciosas “Brasil a fora”.
Um problema de Saúde Pública, na verdade, cabendo ao
município manter atividades para sua erradicação e educação popular para se
evitar criadouros nos quintais e em plantas.
Cabe a cada brasileiro cobrar essas ações mesmo que, talvez,
não se esteja em risco eminente no momento, porque num descontrole ninguém
estará ileso.
Tem-se que deixar o comodismo e a crença salvadora apenas
nas drogas e vacinas e cobrar ações reais, claras e aprovadas para o saneamento
do nosso meio.
Uma parcela grande de nossos jovens está insuficientemente educada
o que os coloca em risco de doenças sexualmente transmissíveis e suas temidas
sequelas, citando um exemplo de conduta paliativa irresponsável.
O que se faz?
Nada, dão-se camisinhas!
FÓRMULA MILAGROSA
Muitos me perguntaram sobre uma fórmula indicada para prevenir
a doença.
Sinceramente nada melhor que promover e manter a saúde como prevenção
de qualquer doença.
Toda ação que mire
este objetivo estará fazendo o máximo de ação preventiva.
Como até a definição de saúde hoje é confusa para um público
geral, fica-se aproveitando o ambiente de medo para fazer explorações de
maneiras improváveis de se prevenir a Dengue.
Na Homeopatia a Dengue é mais uma virose como
tantas outras, semelhante àquelas que provocam os resfriados e as gripes. E sua
cura também é igualmente simples.
A ação da Homeopatia
nesses casos é tratar o indivíduo para se curar a doença, o que não é
nada difícil para essa terapêutica.
Na Alopatia pode-se cuidar do doente, mas a virose em si
evolui.
Porém, dando-se condições ao indivíduo ele se curará por si
mesmo.
As ações mágicas de prevenção aparecem com interesses
escusos.
No ano passado, a Influenza levou a se fazer também uma fórmula para preveni-la.
Fizeram uso indiscriminado
do nosodio Influenzinum, o que muitas
vezes aumenta a suscetibilidade ao vírus ao contrário de preveni-lo.
Se o paciente vier a se complicar com uma influenza poderá acontecer
de o organismo reagir de forma inadequada e ter dificuldade de curar-se.
Há uma busca frenética e mal orientada por saúde hoje o que
faz com que pessoas aceitem qualquer indicação em nome da prevenção.
Tínhamos medo das guerras, dos golpes sociais,
de estrangeiros, da violência urbana, e hoje está em voga o medo das doenças e
da morte.
Vamos rever aqui : só
pessoas saudáveis resistirão de maneira satisfatória a qualquer agressão à vida
que possa acometer um indivíduo.
O status de saudável só é adquirido através de posturas da
pessoa ante a alimentação, exercícios, repouso e destress. Acrescente a isso a remoção da Doença Dinâmica,
que a Homeopatia trata, e viver em ambientes saudáveis e saneados.
Tudo o mais ou é comércio ou é engodo, não há milagres.
A Alopatia também ajuda e muito na manutenção da saúde, com
o seu uso racional e efetivo.
Quem negaria o fato da efetividade da ação contra doença crônica
física, por exemplo, como
Hipertensão Arterial, Diabetes, entre tantas outras.
Há casos que serão incuráveis e aí a Alopatia vai ser
soberana na limitação do mal.
A forma como se usa a alopatia aqui no Brasil, foge da
ciência que embasa o uso dos medicamentos
Alopáticos, e isso devido ao abuso no
consumo, a má orientação, e a “medicina da pressa”.
O descaso vem mais de cima como todos sabem, e não muito
podemos fazer uma vez que a população, como um todo, está fascinada pelos
exames e drogas, e fecha os lhos para o fundamental.
É um momento confuso de nossa sociedade que
vivemos hoje, uma parte sombria de nossa história de evolução como povo. Caberá
a cada um de nós juntos fazer uma nova e melhor sociedade, mas não cabe aqui
discutirmos isso. Este é o fato que colabora para que apareçam tantos
problemas com na Medicina aqui no Brasil.
Da parte do poder pública cabe fazer o controle do vetor
transmissor do Vírus da Dengue, da sociedade o de manter as condições
desfavoráveis às doenças infecciosas típicas de nosso país, e da Medicina a
aplicar conhecimentos já adquiridos e sedimentados no controle e limitação
honesta e produtiva do mal infeccioso.
É triste ver acontecer essas endemias como resultado de desleixo
público, e mais ainda o uso inadequado de medicações e condutas aproveitando-se
a ignorância geral para se aproveitar
empurrar o que não é efetivo.
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