Saúde: obrigado!
Recentemente
pensei comigo:
-Falam-se
muito em saúde, mas será mesmo que sabem o que é saúde?
Foi
um momento em que a repetição de informações chega a uma intensidade que
começamos a nos questionar se o que fazemos é realmente bom para as pessoas.
Ou
se o que nos cobram em nome da saúde provém de alguém que sabe o que nos pedem?
Não
raro ouço que vão ao médico para pedir um exame porque estão com algum mal.
Entendam por isso um diagnóstico pré-formulado.
Sinceramente,
estranho tal postura.
Buscar
um médico é saudável quando não nos sentimos bem. Mas as vezes sinto que não é
bem assim.
No
final do ano estava assistindo o telejornal que narrava a falta de médicos,
dizendo estar os pronto socorros e pronto atendimentos cheios de pessoas esperando
por uma consulta.
Enquanto
falavam vai desfilando a imagem de salas de espera repleta de pessoas.
Observando
bem, notei uma senhora que fazia crochê ou coisa assim, outro senhor lia jornal;
outras duas pessoas conversavam animadamente entrecortada com risos; crianças
brincando, e até duas delas de pega-pega.
A
jornalista frisava ser calamitosa a situação.
Para
não dizer que vi algum rosto falando de sofrimento, havia um no meio de tanta
festa que denotava abatimento moral, daqueles rostinhos que nos falam de
tristeza ou depressão.
Para
falar a verdade, até as recepcionistas estavam preocupadas com o cabelo,
arrumando a cada minuto, com as mãos, para saírem bem na TV.
A
câmera muda o foco para as pessoas esperando fora da sala de espera. Via-se
pessoas fumando, fazendo lanchinho rápido, em pequenos grupos conversando, e
umas saindo outras voltando e até quem pulasse um murinho animado.
Pensei
comigo, qual seria a necessidade real para que pessoas procurassem o serviço
médico?
Certa
vez numa cidade vizinha me vi na necessidade de ir ao supermercado no final de
semana, domingo de manhã. Foi um espanto para mim o número grande de pessoas la
dentro.
Pergunto
ao meu amigo anfitrião:
-
Alguma oferta especial, ou evento?
-
Não, não – respondeu- eles veem passear no supermercado de manhã...
-
Para fazer compras? – pergunto novamente
-
Não, João, apenas passear – responde naturalmente. Realmente, para sair os
caixas estavam vazios e o supermercado cheio de gente animada e conversadeira.
Não
falo que os que procuram o pronto atendimento não precisem realmente de
assistência médica, porque seria um julgamento leviano de minha parte, mas
mostravam que algo não anda bem na saúde do Brasil.
Neste
intuito procurarei mostrar algumas coisas para ajudar pessoas na avaliação
crítica do recebem como serviços em nome da saúde, e lógico falar da Homeopatia.
Ótima oportunidade de clarificar estas questões, João
ResponderExcluirTemos grandes equívocos e muito a aprender