sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Saúde: obrigado!


Recentemente pensei comigo:
-Falam-se muito em saúde, mas será mesmo que sabem o que é saúde?
Foi um momento em que a repetição de informações chega a uma intensidade que começamos a nos questionar se o que fazemos é realmente bom para as pessoas.
Ou se o que nos cobram em nome da saúde provém de alguém que sabe o que nos pedem?
Não raro ouço que vão ao médico para pedir um exame porque estão com algum mal. Entendam por isso um diagnóstico pré-formulado.
Sinceramente, estranho tal postura.
Buscar um médico é saudável quando não nos sentimos bem. Mas as vezes sinto que não é bem assim.
No final do ano estava assistindo o telejornal que narrava a falta de médicos, dizendo estar os pronto socorros e pronto atendimentos cheios de pessoas esperando por uma consulta.
Enquanto falavam vai desfilando a imagem de salas de espera repleta de pessoas.
Observando bem, notei uma senhora que fazia crochê ou coisa assim, outro senhor lia jornal; outras duas pessoas conversavam animadamente entrecortada com risos; crianças brincando, e até duas delas de pega-pega.
A jornalista frisava ser calamitosa a situação.
Para não dizer que vi algum rosto falando de sofrimento, havia um no meio de tanta festa que denotava abatimento moral, daqueles rostinhos que nos falam de tristeza ou depressão.
Para falar a verdade, até as recepcionistas estavam preocupadas com o cabelo, arrumando a cada minuto, com as mãos, para saírem bem na TV.
A câmera muda o foco para as pessoas esperando fora da sala de espera. Via-se pessoas fumando, fazendo lanchinho rápido, em pequenos grupos conversando, e umas saindo outras voltando e até quem pulasse um murinho animado.
Pensei comigo, qual seria a necessidade real para que pessoas procurassem o serviço médico?
Certa vez numa cidade vizinha me vi na necessidade de ir ao supermercado no final de semana, domingo de manhã. Foi um espanto para mim o número grande de pessoas la dentro.
Pergunto ao meu amigo anfitrião:
- Alguma oferta especial, ou evento?
- Não, não – respondeu- eles veem passear no supermercado de manhã...
- Para fazer compras? – pergunto novamente
- Não, João, apenas passear – responde naturalmente. Realmente, para sair os caixas estavam vazios e o supermercado cheio de gente animada e conversadeira.
Não falo que os que procuram o pronto atendimento não precisem realmente de assistência médica, porque seria um julgamento leviano de minha parte, mas mostravam que algo não anda bem na saúde do Brasil.

Neste intuito procurarei mostrar algumas coisas para ajudar pessoas na avaliação crítica do recebem como serviços em nome da saúde, e lógico falar da Homeopatia.      

Um comentário:

  1. Ótima oportunidade de clarificar estas questões, João

    Temos grandes equívocos e muito a aprender

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